Tokio Marine quer dobrar o valor do prêmio no Brasil

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Plano estratégico da operação brasileira foi aprovado pela diretoria do grupo no Japão          

A Tokio Marine Seguradora quer dobrar o valor do prêmio e aumentar a rentabilidade no Brasil até 2016. Estes são os principais pontos do planejamento estratégico apresentado pelo presidente da operação brasileira, Akira Harashima, à diretoria executiva da Tokio Marine Holdings, no Japão.

“O plano de cinco anos foi aprovado por todos e agora vamos trabalhar com muita dedicação e comprometimento para fortalecer ainda mais a atuação da Tokio Marine no Brasil”, afirma Harashima.

A estratégia da companhia está baseada em três pilares: crescimento, excelência operacional e eficiência. A companhia vai aprimorar as estruturas de Governança Corporativa, Capital Humano e TecnoIogia da Informação para dar suporte às três diretrizes. “Vamos estabelecer uma cultura corporativa, baseada na nova missão, visão e valores da companhia”, declarou.

O presidente Akira Harashima explicou que, diante da importância do Brasil para o grupo Tokio Marine, a cada três meses ele viaja ao Japão para apresentar os resultados da operação.  Ele chegou ao país em 2008, com a missão de reverter os resultados da empresa na época.

“Foi uma batalha difícil, que vencemos com louvor. Hoje temos um novo horizonte à nossa frente e

objetivos claros a atingir. Estou muito motivado a continuar liderando a Tokio Marine no Brasil”, frisou Harashima. Atualmente, a operação brasileira é a terceira maior do grupo Tokio Marine no mundo.

Reconstrução – O presidente Akira Harashima relatou que o cenário no Japão é de reconstrução, seis meses após o terremoto e o tsunami que devastaram o Nordeste do país. “As pessoas das regiões mais atingidas estão tentando retomar o ritmo de vida e continuam se ajudando mutuamente”, contou. Segundo ele, o povo japonês sempre teve como prioridade o investimento em educação, o que é fundamental nesses momentos de crises. “O Japão já conseguiu se reerguer diversas vezes ao longo da História graças ao investimento no capital humano”, concluiu.