Segundo dados da mais recente pesquisa do Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, cerca de 85% dos líderes de infraestrutura e operações (I&O) que trabalham em empresas não totalmente automatizadas esperam alcançar essa transformação em até três anos. O Gartner prevê que, até 2025, 70% das organizações implementarão automação estruturada para oferecer flexibilidade e eficiência, o que representa um aumento de 20% das organizações em relação a 2021. O estudo foi realizado de abril a maio de 2022, com 304 líderes mundiais de infraestrutura e operações e seus subordinados diretos em empresas com receita anual de US$ 1 bilhão ou mais. “A automação é essencial para que a área de infraestrutura e operações se adapte às crescentes demandas dos negócios digitais”, afirma Yinuo Geng, Vice-Presidente do Gartner. “As tecnologias podem apoiar a TI na velocidade de lançamento de soluções ao mercado, aumentando a agilidade dos negócios, garantindo a conformidade com os requisitos regulatórios e de segurança e otimizando os custos de serviço”, diz o analista. Automação mais prevalente na implementação de infraestrutura – A pesquisa descobriu que a área de infraestrutura e operações usa a automação com mais frequência na implantação de aplicações (47%), para carga de trabalho de I&O (43%) e implementação de dispositivos de usuários finais (41%). Da mesma forma, 90% dos entrevistados que estão automatizando a implementação de aplicação relatam que isso somou valor para suas operações. “A automação das atividades de implementação pode ajudar a reduzir o atrito entre infraestrutura e os consumidores”, explica Melanie Freeze, Diretora Sênior de Pesquisa do Gartner. “A ascensão do DevOps, Agile e engenharia de confiabilidade também levou a uma maior automação em domínios operacionais, como monitoramento e resolução de incidentes, mas pode ser mais difícil justificar investimentos devido a retornos mais indiretos”. Segundo o Gartner, apenas 22% dos líderes de I&O estão automatizando patches e remediação de vulnerabilidades. No entanto, 70% daqueles que estão otimizando essas atividades acham que isso é impactante para os negócios, enfatizando a urgência da área de infraestrutura e operações expandir a automação para domínios operacionais. Líderes de infraestrutura e operações desafiados a selecionar casos de uso de automação – Apenas 21% dos entrevistados relataram altos níveis de sucesso em seus esforços de automação de I&O. Os desafios mais comuns citados incluem estimar o ROI para selecionar as melhores oportunidades de casos de uso, mudar as formas de trabalhar para abordagens mais centradas nos consumidores, melhorar os processos e a infraestrutura legados e desenvolver e adquirir habilidades relevantes. “Ao selecionar iniciativas de automação, os líderes de I&O tendem a olhar para a viabilidade e o volume de demanda em vez do valor potencial do negócio”, comenta Freeze. “Os líderes podem extrair mais retornos futuros dos investimentos se também priorizarem iniciativas reutilizáveis ​​e apoiarem a inovação e as prioridades de negócios emergentes”. Sobre o Gartner O Gartner, Inc. (NYSE: IT) é a principal empresa de pesquisa e consultoria do mundo e membro do S&P 500. Fornecemos aos líderes de negócios insights, conselhos e ferramentas indispensáveis para alcançarem suas prioridades em missões críticas e para desenvolverem organizações de sucesso no futuro. Nossa combinação incomparável de pesquisas lideradas por especialistas e orientadas por profissionais e baseadas em dados aconselha os clientes para a tomada de decisões corretas sobre os assuntos que mais importam. Somos confiáveis como um recurso de apoio e parceiro crítico para mais de 15.000 empresas, em mais de 100 países – por meio de todas as principais funções e para todos os tipos de empresa. Para saber mais como ajudamos executivos com poder de decisão a impulsionarem o futuro dos negócios, visite: www.gartner.com.

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Por Matheus Neto, gerente de soluções de hardware da Diebold Nixdorf

Quem vive nas cidades, especialmente nos maiores centros urbanos de nosso País, certamente deve concordar que a rotina anda mais digital do que nunca. Há aplicações e telas para quase tudo, incluindo a hora dos pagamentos, compromissos pessoais, profissionais, exercícios. Na esteira desse processo de digitalização, hoje, estamos diante de uma nova era, com o Open Banking sendo cada vez mais esperado para trazer mais inovação à vida dos clientes. Mas calma: mesmo com este movimento, a verdade é que estamos longe de abandonar o mundo físico e determinar o fim do dinheiro em espécie.

A explicação está em nossa própria realidade. Segundo dados de uma recente pesquisa promovida pela TecBan e divulgada pelo Instituto Locomotiva, quase dois terços da população brasileira (63% dos entrevistados) utiliza dinheiro físico em suas transações. Dentre os que mais utilizam notas e moedas, destaque para o fato de que mais de 30% dos entrevistados das classes C, D e E utilizam prioritariamente este meio de pagamento. Mas engana-se que esse é um extrato específico. Ao contrário, o que essa pesquisa reforça é que a sociedade em que vivemos é diversa ao ponto de dizermos que o digital e o físico podem, muito bem, coexistir.

Por isso mesmo, é vital que pensemos em pontes que permitam às pessoas utilizarem esses dois lados de forma inteligente e harmoniosa. É justamente neste ponto que os caixas eletrônicos podem assumir, cada vez mais, um papel de ligação neste ecossistema. Em um mundo cada vez mais conectado, permitir que as pessoas tenham acesso às redes de maneira prática, sem limitar a presença das notas é fundamental.

As soluções de autoatendimento representam um grande elemento do setor bancário. Nestes tempos de Open Banking, os ATMs têm o potencial de assumir a posição de agências digitais convergindo serviços eletrônicos, inúmeros canais de atendimento e a experiência física desejada pelos clientes.

Um ponto importante para esse cenário é o que 86% dos ouvidos no estudo conduzido pelo Instituto Locomotiva fazem uso dos caixas eletrônicos, e que 7 em cada 10 dos entrevistados gostaria de contar com uma rede de terminais mais abrangente. Isso significa que a relevância dessas máquinas continua proeminente, ainda que os Apps e ferramentas digitais também estejam ganhando força. Não se trata de trocar um pelo outro, mas sim de ressignificar o que já existia para que os clientes tenham, de fato, um portfólio de soluções verdadeiramente ampla e eficiente.

O dinheiro físico sempre será uma realidade em uma economia baseada no comércio local, como vimos em nosso país. Além disso, faz parte dos costumes de algumas pessoas acreditar que estão mais seguros ao escolher esse meio de pagamento ou, até mesmo, conseguir descontos ao preferir o “dinheiro vivo” e conseguir controlar melhor os seus impulsos de compra. Temos de somar oportunidades.

O Open Banking trará novos produtos financeiros, abrindo espaço para inovação e nivelando o cenário tanto para as pessoas quanto empresas. Além disso, adicionará a interoperabilidade ao mundo bancário, o que permitirá que novas experiências surgissem. Ter acesso a várias opções de pagamento, crédito, financeiras, porém, continuarão a serem imprescindíveis.

Neste contexto, um terminal de autoatendimento é fundamental como uma alternativa para facilitar ainda mais as transações para todos. Afinal de contas, o acesso aos métodos de pagamento on-line depende da localização, nível de conexão, familiaridade com sistemas e muitos outros fatores. É por isso que devemos manter vivas as diferentes opções e fortalecer um mundo híbrido. Dessa forma, é possível que supere os desafios, como a falta de agências bancárias ou a pouca cobertura de conexão em regiões mais afastadas.

Sim, é fato que, nos próximos anos, os métodos alternativos de pagamento digital se tornarão mais aceitos. Mesmo assim, a população continuará a usar dinheiro em suas vidas diárias, por ser uma maneira rápida, conveniente e segura de pagar, e ter aceitação muito ampla.

Por isso mesmo, manter o dinheiro à mão é essencial para a inclusão financeira de milhões de pessoas. Do mesmo modo que também é chave facilitar o acesso às ofertas e recursos digitais – para todos. Em ambos os pontos, os caixas eletrônicos podem ajudar – seja ao contribuir para movimentar a roda da economia local, com depósitos e saques, seja para consolidar uma nova oferta de contato para atender e estimular o relacionamento entre clientes (inclua-se aí os pequenos e médios negócios, e clientes tradicionais) e bancos. As soluções de autoatendimento são um remédio para reduzir qualquer lacuna no acesso a serviços – físicos ou digitais. Em cada máquina existirá sempre uma ponte à disposição daqueles que quiserem ir e vir de um lado a outro da experiência bancária. Deixar de oferecer essa possibilidade, portanto, é renunciar a uma chance real de construir uma relação eficiente com o público de agora e do amanhã.