Olimpíadas Acadêmicas são caminho para alcançar aprovação nas principais faculdades do País

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No Colégio Pentágono, duas alunas garantiram vagas na Unicamp por aplicação via Vagas Olímpicas

Atualmente no Brasil existem 104 olimpíadas acadêmicas disponíveis para alunos do Ensino Fundamental e do Médio. Das disciplinas tradicionais àquelas que chamam cada vez mais a atenção dos estudantes, é possível se desafiar em competições de história, matemática, química, astronomia e até financeira. Pensando no desenvolvimento de toda a sua rede escolar, anualmente o Colégio Pentágono inscreve seus alunos gratuitamente em sete desafios pedagógicos. Entre os anos de 2021 e 2022, o interesse entre os estudantes da escola nesses eventos aumentou 22%.

Participar de competições pedagógicas ajuda os jovens a colocar em teste sua compreensão das diversas áreas do conhecimento. Se envolver em atividades como essas desde o início da vida acadêmica também auxilia no desenvolvimento de outras habilidades, tais como raciocínio lógico, organização e capacidade de comunicação com colegas e professores. Ao mesmo tempo, são oportunidades para se preparar para futuros processos seletivos e vestibulares.

Além da premiação em medalhas para aqueles que se destacam, muitos alunos se sentem satisfeitos só por terem aceitado participar das disputas. “Independentemente do resultado final, seja ganhando medalha, menção honrosa ou reconhecimento escolar, no Pentágono valorizamos os motivos individuais de cada estudante que ousou enfrentar um desafio acadêmico. Seja qual for o desfecho da competição, a experiência servirá como maneira de incentivo aos estudos”, diz Patrícia Nogueira, Diretora Geral pedagógica da rede Pentágono. Vale reforçar que, por meio do desempenho nas olimpíadas, os estudantes também podem ter a chance de participar das fases/etapas internacionais, fazendo com que ampliem cada vez mais suas competências.

Um caminho para o Ensino Superior

Para além das medalhas, desafios pedagógicos também criam oportunidades para chegar à faculdade. “Seja no Brasil ou no exterior, a participação nessas competições acadêmicas valoriza o currículo do aluno. Aqui no Brasil, aqueles com bom desempenho podem aplicar para vagas olímpicas”, comenta Patrícia. “Já no exterior, onde interesses e atividades diferentes são requisitos para os processos seletivos, muitos estudantes indicam a participação nos desafios pedagógicos ligados às áreas que pretendem se aprofundar”.

Em 2023, duas ex-alunas do Pentágono utilizaram a nota nas olimpíadas acadêmicas e conquistaram aprovações na UNICAMP, uma das universidades públicas mais concorridas do Brasil. Luísa Freire Tanaka, formada em 2021, foi selecionada para o curso 51 (que contempla diversas área de exatas) da universidade, enquanto Catarina Nakao, da turma de 2022, garantiu a vaga em Sistema da Informação. “Os desafios pedagógicos representam justamente uma chance de potencializar uma das coisas mais bonitas que conheço: a educação como porta para a liberdade de se estudar o que quiser”, diz Catarina. Em contrapartida, Luísa relata a motivação que sentiu ao participar da sua primeira olimpíada acadêmica, “a primeira vez que soube que iria participar do OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia), no quinto ano, descobri o aplicativo oficial da prova com simulados e comecei a estudar quando tinha tempo livre. Acabei ganhando a minha primeira medalha olímpica e fiquei muito motivada para continuar participando em todos os anos seguintes”, diz Luísa, aprovada com sua classificação no OBA.