“As empresas crescem e tendem a ter muitos Data Centers na mesma localidade. Enquanto a lógica do crescimento dos negócios faz sentido, possuir muitos Data Centers resulta em custos operacionais e de capital excessivos, uma arquitetura complexa e, em muitos casos, falta de agilidade”, afirma David Cappuccio, vice-presidente de pesquisa do Gartner, que apresentará a palestra de abertura sobre o Data Center inteligente e os desenvolvimentos para os próximos cinco anos, na Conferência.

O Gartner acredita que possuir muitos Data Centers inibe a habilidade das empresas de responder rapidamente às mudanças dos negócios. Isto acontece devido a muitas camadas organizacionais que validam as decisões e, também, porque as soluções projetadas para um Data Center devem ser completamente redesenhadas para outro local. Além disso, graças ao custo significativo envolvido (muitas vezes centenas de milhões de dólares) e às possíveis economias de uma arquitetura mais simplificada, existe um grande incentivo financeiro para mudar a topologia de um Data Center duplo. Para a maioria das organizações, isto significará dois sites para a América do Norte, do Sul, Europa, África e Ásia/Pacífico.

Embora muitas empresas globais possuam todos os sites, em alguns casos, faz sentido usar um site hospedado que forneça o prédio físico, a energia e a refrigeração, enquanto a organização detém os ativos. Este tem sido o caso de muitas companhias que entram em regiões como Índia e China. Em outras situações, pode ser apropriado ter um contrato de gestão de serviços no qual não existem ativos e uma empresa terceirizada que forneça os serviços de TI por meio de dois Data Centers na região. Os detalhes sobre a propriedade e a gestão dos locais são importantes, mas não devem ser confundidos com a topologia da arquitetura do Data Center.