Gartner prevê que 47% das empresas aumentarão os investimentos em Internet das Coisas, apesar dos impactos da COVID-19

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Pesquisa indica que cerca de um terço das organizações irão adotar soluções de Inteligência Artificial e

Gêmeos Digitais em conjunto com projetos de Internet das Coisas, até 2023

Apesar dos impactos gerados pela pandemia de COVID-19, cerca de 47% das organizações planejam aumentar seus investimentos em projetos de implementação das tecnologias de Internet das Coisas (IoT). É isso o que indica a mais recente pesquisa do Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas.

Segundo os analistas do Gartner, apesar das restrições geradas pela pandemia do coronavírus, 47% das empresas estão planejando investir ainda mais em novos projetos de Internet das Coisas, principalmente para reduzir custos.
Uma razão por trás deste aumento é o fato de que, embora as empresas tenham um histórico limitado com o uso de aplicações de Internet das Coisas, as implementações deste tipo acabam produzindo retornos (ROI) mais previsíveis dentro de um determinado tempo. “Eles usam indicadores-chave de desempenho (KPIs) para rastrear seus resultados de negócios e, para a maioria deles, também especificam um prazo para o retorno financeiro de seus investimentos em Internet das Coisas, que é, em média, de três anos”, afirma Benoit Lheureux, Vice-Presidente de Pesquisa do Gartner.

Além disso, como os investimentos em Internet das Coisas são relativamente novos, grande parte das organizações ainda tem muitas oportunidades para gerar economias “fáceis de alcançar” com ações como a manutenção preditiva em ativos comerciais e industriais, a otimização de processos, e iniciativas que facilitem o aumento do rendimento das produções.

– Gêmeos Digitais e Inteligência Artificial impulsionam a adoção de Internet das Coisas: Como resultado da emergência sanitária, 31% dos entrevistados disseram que utilizam soluções de Gêmeos Digitais (Digital Twins, em Inglês) para melhorar a segurança de seus colaboradores ou clientes, como o monitoramento remoto de ativos para reduzir a frequência do monitoramento presencial. A pesquisa indica também que 27% das empresas planejam usar Gêmeos Digitais como equipamentos autônomos, sejam robôs ou veículos. “O uso dos Gêmeos Digitais pode auxiliar as empresas a reconhecer falhas em equipamentos antes que existam impactos reais à produção, permitindo que os reparos sejam feitos mais cedo e com diminuição de gastos”, diz o analista. “Ou uma organização podem utilizar Gêmeos Digitais para programar automaticamente o reparo de várias peças de equipamentos, de forma a minimizar o impacto nas operações.”

O Gartner prevê que, até 2023, cerca de um terço das empresas de médio a grande porte que já haviam implementado soluções de IoT antes da pandemia terão também implementado, pelo menos, um Gêmeo Digital por cauda dos impactos da COVID-19. A aplicação de medidas de segurança também impulsionou a adoção de Inteligência Artificial (IA) nas empresas. As companhias entrevistadas afirmam que implementaram soluções de Inteligência Artificial de maneira pragmática. Em média, 25% das organizações estão favorecendo a automação (por meio de acesso remoto e gerenciamento zero-touch), enquanto 23% estão escolhendo a conformidade de procedimentos (medidas de automação seguras) a fim de reduzir suas preocupações com segurança antiviral. Por exemplo, as corporações podem monitorar as áreas de trabalho utilizando análises habilitadas por Inteligência Artificial em feeds de vídeos ao vivo para ajudar a reforçar a conformidade de distanciamento social seguro em locais de alto tráfego, como área de alimentação e pisos de fábricas.

O Gartner prevê que, também até 2023, cerca de um terço das empresas de médio a grande porte que haviam implementado soluções de Internet das Coisas antes da pandemia irão implementar ferramentas de Inteligência Artificial em conjunto a, pelo menos, um novo projeto de Internet das Coisas.