Executivos da ARC apontam setores que se destacaram durante a crise

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A ARC Executive Talent Recruiting, consultoria de gestão e de recrutamento de executivos, traça um panorama da empresa sobre o recrutamento de executivos em 2009. Para os sócios Peter Anderson e Francisco Ramirez, o ano foi bastante positivo, apesar do cenário mundial de instabilidade econômica.
Segundo eles, o segundo semestre permitiu a retomada de novos projetos em decorrência da chegada de investimentos e de uma “atmosfera” de otimismo nos negócios. “Boa parte deste sucesso pode ser atribuído ao crescimento gerado por empresas dos setores de consumo, tecnologia e telecomunicações, financeiro e real estate/infraestrutura”, afirma Ramirez.
Para o executivo, houve, ainda, uma adaptação no perfil dos executivos mais procurados pelas grandes companhias em 2009. “Destaco dois grandes diferenciais: qualificação e senioridade. Além disso, a vivência e experiência em momentos de crise foi outro ponto importante, em especial nos primeiros projetos deste ano, quando estávamos no auge da crise”, afirma o executivo.
Ramirez aponta, também, outras mudanças interessantes em razão da crise.  “Percebemos um crescimento significativo na demanda por projetos de Assessment e de aconselhamento de altos executivos. Destaco ainda que, alguns executivos se mostraram mais preocupados do que o usual em aceitar desafios em outras empresas, em um momento de instabilidade e incerteza com o futuro. Para isso, o trabalho de conhecimento prévio da empresa – por parte do executivo – foi mais extenso e demorado”, diz o headhunter.
Em contrapartida, Peter Anderson destaca alguns setores que apresentaram oscilação negativa. “Grande parte da indústria de bens de capital sentiu a retenção de investimento por parte das empresas. Além disso, as indústrias fortemente exportadoras (alimentos, commodities agrícolas, commodities siderúrgicas e minérios etc.) também sofreram devido à redução nas compras por parte dos clientes em todo o mundo”, afirma o executivo.
Para 2010, a expectativa é de crescimento. “Temos sido assediados por clientes que desejam recuperar posições e retomar seus projetos de crescimento não realizados ou adiados em 2009. Isso aponta para um ano muito positivo neste setor”, finaliza Anderson.