Especialista do Grupo Microsom recomenda tratamento imediato após detecção do sintoma
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o zumbido acomete cerca de 278 milhões de pessoas. De acordo com um estudo publicado na revista American Journal of Medicine,o sintoma de zumbido pode atingir até 25% da população mundial. No Brasil, a estimativa é de que 28 milhões de pessoas tenham o sintoma por causas diversas.
O zumbido pode provocar insônia, depressão, além de impactar diretamente na qualidade de vida, já que pode afetar a capacidade de executar atividades do dia a dia como trabalhar ou estudar. “É importante destacar que o zumbido não é uma doença, mas um sintoma que deve ser acompanhado por um especialista para realização do tratamento mais adequado para o paciente”, diz Maria do Carmo Branco, fonoaudióloga do Grupo Microsom, uma das mais conceituadas empresas de soluções auditivas do Brasil.
Esse barulho pode ser semelhante a diversos sons conhecidos, como o de um apito, campainha, pulsação do coração, chuveiro, insetos etc. Além disso, o chiado pode ser contínuo ou com intervalos regulares. “O incômodo desse som é motivo de alterações psicológicas e intensa perturbação”, afirma a especialista.
Segundo a fonoaudióloga, o grau de desconforto e intolerância quase sempre está associado à intensidade do ruído, podendo provocar transtornos de humor e ansiedade que influenciam no agravamento do sintoma. “O motivo do zumbido pode estar associado à perda auditiva, infecção no ouvido, obstrução do conduto auditivo, ingestão de determinados medicamentos, exposição prolongada ao barulho, tumor, alta taxa de glicemia, problemas cardiovasculares, estresse e outros fatores emocionais”, esclarece a fonoaudióloga.
No momento do exame, em alguns casos, o médico otorrinolaringologista solicita análises complementares para um diagnóstico mais preciso. “O indivíduo que apresenta o problema de zumbido deve ter paciência ao realizar a avaliação, pois a variedade de causas pode exigir diversas análises, sendo que o motivo do zumbido pode ser detectado ou não logo no início do diagnóstico”, aconselha a fonoaudióloga.
Os seguintes testes podem ser feitos:
– Audiometria para avaliar a perda de audição
– Tomografia computadorizada da cabeça
– Exame de ressonância magnética da cabeça
– Exame dos vasos sanguíneos (angiografia)
– Raio X da cabeça
– Análise de curva glicêmica, entre outros.