Ensino a distância pode ampliar inclusão de deficientes no Brasil

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Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 14,5% da população brasileira possui algum tipo de deficiência. Ainda hoje, este público enfrenta dificuldades para se locomover nas ruas das cidades brasileiras, pois ainda encontra calçadas cheias de buracos e com lixo, falta de sinalização especial, entre outras situações que prejudicam a locomoção.

Infelizmente, há uma série de atividades que pessoas com deficiências físicas não conseguem desempenhar pela carência de adaptações em vias públicas, bares, restaurantes, clubes, escolas etc. Parte dessa população, ou a grande maioria, sente vontade de finalizar ou até complementar seus estudos com cursos profissionalizantes ou de idiomas, mas desistem por não terem recursos para ir até a instituição de ensino e acompanhar aulas presenciais.

Nesse contexto, o ensino a distância representa um instrumento fundamental para a inclusão social dessas pessoas, pois permite acesso à educação e também ao mercado de trabalho. “Os avanços tecnológicos permitem que o ensino a distância se adapte às necessidades específicas dos deficientes, fazendo com que eles aprendam com mais rapidez. É uma metodologia mais abrangente em termos de quantidade, sem que haja perda de qualidade”, explica Persio De Luca, gerente geral da EF Englishtown, maior escola de inglês online do mundo, no Brasil.

De acordo com Fernando Luis Becasse, 30 anos, que possui paralisia cerebral desde o nascimento, o ensino a distância é fundamental para os deficientes, pois eles não precisam se preocupar em sair de casa, enfrentar trânsito, se deparar com ruas esburacadas, entre outras ocasiões delicadas. “Durante o Ensino Médio, meu pai ou minha mãe me acompanhavam todos os dias na escola para me deixar na sala de aula, já que não havia rampa na instituição. Na saída, o procedimento era o mesmo, meus pais retornavam para me buscar. Hoje, faço o curso de inglês da EF Englishtown e outros dois pelo método a distância, assim posso realizar todas as atividades e estudar sozinho, sem ocupar familiares e amigos”, diz Becasse.

Segundo o estudante, o computador e a Internet já facilitaram em 90% a sua vida e desenvolvimento educacional, porém as instituições de ensino que oferecem esse método precisam se preocupar também com a flexibilidade e com o desempenho do aluno com acessibilidade. ”Faço o curso de inglês há cinco meses e posso dizer que a EF Englishtown está bem qualificada, pois se preocupa com o nosso desempenho e aceita nossas sugestões. Além disso, nos deixa livres para escolher o tempo e horário de aula que desejamos fazer. Eu, por exemplo, me dedico em média sete horas por dia para estudar inglês e já estou bem avançado no domínio do idioma”, relata.

No próximo ano, Becasse pretende se inserir no mercado de trabalho. “Independente da deficiência que a pessoa possui, se ela tem um sonho, deve impor metas e correr atrás dos seus objetivos. Nunca pense em desistir, independente de outras pessoas te incentivarem ou criticarem, pois quem vai colher os frutos dessa batalha é você mesmo”, finaliza.

Com 10 anos de atuação no País, a escola conta com aproximadamente 300 alunos, que possuem algum tipo de deficiência física. “Nossa missão sempre foi proporcionar uma experiência de aprendizado eficaz e eficiente para nossos alunos em geral”, afirma De Luca.

A solução de curso online da EF Englishtown é flexível, fácil de adaptar e ajuda a melhorar a produtividade e as habilidades de comunicação em inglês de todos os clientes e alunos. A escola pretende continuar investindo em pesquisas inovadoras e desenvolvimento para garantir que seu sistema avançado de ensino de inglês continue se destacando como um curso de ponta.