Diebold Nixdorf anuncia apoio ao projeto de monitoramento da qualidade das águas da bacia do Rio Amazonas

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Empresa patrocina o Projeto Yara, plataforma de pesquisa promovida pela

Universidade do Estado do Amazonas para monitorar a qualidade da água dos rios na região

A Diebold Nixdorf, líder mundial em impulsionar e conectar o comércio para as indústrias de bancos e varejo, anuncia seu apoio ao Projeto Yara, promovido pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) para o monitoramento da qualidade da água da bacia do Rio Amazonas. O projeto é uma realização em conjunto entre o campus de Manaus e o de Parintins, com foco no desenvolvimento de uma plataforma que permita a análise automática e em tempo real das águas da região. Em Parintins serão instalados sensores eletrônicos especialmente projetados para a coleta e análise de parâmetros como índice de pH, temperatura, condutividade, turbidez, quantidade de oxigênio dissolvido nas águas, entre outros.

“Estamos muito felizes em fazer parte deste projeto que visa agilizar e reforçar o monitoramento das águas dos rios de toda a região”, diz Fernando Curcio, Diretor Industrial da Dibold Nixdorf Brasil e responsável pela fábrica da companhia em Manaus. “A Diebold Nixdorf é reconhecida mundialmente por seu trabalho de responsabilidade social e ambiental, e nossa gestão em Amazonas também segue essas diretrizes. Buscamos colaborar com a comunidade para a promoção de um ambiente mais sustentável e justo. O trabalho da UEA tem uma grande sinergia com este propósito que queremos compartilhar.”

Vista como uma ação disruptiva na região, a plataforma de coleta de dados Yara tem como principal missão reduzir o tempo e os custos envolvidos no monitoramento das águas dos rios, tornando o processo de análise e acompanhamento da bacia do Rio Amazonas mais ágil e confiável. “Por conta de toda a extensão e pela dificuldade de acesso, a coleta de amostras para a análise laboratorial das águas de todos os rios demanda um esforço sempre muito grande e que, às vezes, pode se deteriorar no transporte ou manejo do material coletado. O programa busca reduzir esses desafios ao permitir a coleta automatizada da água”, explica o professor Dr. Carlossandro Albuquerque, um dos idealizadores do projeto. Além dele, a iniciativa conta com a participação dos professores Dra. Ieda Batista, Dr. José Camilo Ramos de Souza, Dr. Fábio Cardoso, Dr. Rafael Jovito, Dr. Raimundo Cláudio, MSc. Manoel Rendeiro e MSc. André Printes.

O apoio da Diebold Nixdorf ajudará a viabilizar a construção de um importante ecossistema digital que permitirá o desenvolvimento do projeto, além de estudos sobre possíveis parcerias. A ideia para tornar a análise das águas mais rápida é instalar um conjunto de mini estações de coleta de dados automática, iniciando no porto de Parintins, cidade considerada estratégica para a aplicação do programa, uma vez que a localização fica na região central da bacia Amazônia, após a drenagem dos principais afluentes do maior rio do planeta. De forma prática, estas miniestações serão compostas de sensores e transmissores especialmente projetados para resistir às intempéries, resíduos e predadores do ambiente. “Um desafio que temos é projetar o hardware certo para resistir aos períodos de cheias e vazantes, assim como o volume de lama, pedras e galhos que podem enroscar ou impedir a análise correta”, conta o professor Printes. “Outra característica é a presença de animais que podem atacar a instalação”, acrescenta.

Além do hardware, o projeto Yara também desenvolverá um software específico para a transmissão, armazenamento e análise de dados. “Temos de garantir que os registros feitos sejam enviados de forma automática e confiável para todos os nossos laboratórios em Manaus e Parintins, bem como, depois, para outras instituições públicas e privadas que, por ventura, se interessem e possam ajudar na gestão e preservação da natureza na Amazônia”, reforça o professor Albuquerque.

A iniciativa do Yara também irá contribuir para a construção de uma base histórica dos resultados obtidos para as comparações e verificações necessárias para um mapeamento completo. “Já iniciamos um ponto muito importante que é a digitalização dos resultados e padrões que vamos analisar diariamente. Vamos criar um registro único, com o compilado de informações recentes para contribuir no monitoramento da água”, explica o professor Dr. José Camilo Ramos. “É um orgulho muito grande ver isso se concretizar aqui em Parintins, que tem a alegria de ser uma ilha encravada no Amazonas, o maior ecossistema natural de nosso mundo.”

A história da Diebold Nixdorf com a região é de longa data, assim como seu comprometimento com práticas focadas em ESG. A companhia mantém em Manaus uma fábrica com 350 colaboradores e 18 mil metros quadrados, certificada pela ISO 14000 (focada em gestão ambiental) e 450001 (com foco em gestão de saúde e segurança ocupacional). A planta possui sistema próprio de gestão de resíduos e tratamento de água, por exemplo. “Hoje, mais de 80% do material que utilizamos na produção de nossos equipamentos é reciclado”, observa Curcio, lembrando que as iniciativas locais da companhia não se restringem à parte ambiental. “Durante a pandemia, readaptamos a operação para ceder todo nosso suprimento de oxigênio aos hospitais colocando em prática as nossas diretrizes ESG, pensando no bem-estar da comunidade. Também garantimos cestas básicas e kits de limpeza para as famílias de nossos colaboradores, oferecendo o máximo de cuidado, e asseguramos seus empregos conosco mesmo com todo o cenário complexo de Covid-19. Queremos manter essa relação e ajudar no desenvolvimento local.”