Avanço tecnológico possibilita desenvolvimento de aparelhos auditivos inteligentes e modernos

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Os aparelhos auditivos acompanharam a evolução tecnológica decorrente do avanço digital dos últimos anos. Atualmente, os aparelhos são menores, mais inteligentes e com design moderno, além de possuírem características únicas, como microfones direcionais, gerenciador de microfonia e ênfase para fala, com o propósito de aumentar o conforto em ambientes sonoros difíceis.

Exemplos disso são os aparelhos auditivos YUU e 360 do Grupo Microsom, uma das mais conceituadas empresas de soluções auditivas do Brasil. O YUU, equipamento de última geração, tem como característica a interatividade com o usuário e a programação automática, além de permitir que o próprio paciente realize determinado tipo de regulagem no equipamento ou por meio de um controle remoto diferenciado. Já o 360™ se destaca pela alta potência, pela resistência à umidade e a impactos e ainda oferece uma gama completa de inovações avançadas e projetadas para proporcionar alta performance, mesmo em ambientes com barulho e ruído intenso.

No entanto, os aparelhos auditivos tiveram um longo caminho de evolução e passaram por diversas mudanças para chegar às atuais versões. O primeiro aparelho auditivo surgiu no final do século IX, em tamanhos grandes e em forma de trombetas, funis ou chifres. Naquela época, os aparatos eram confeccionados, neste caso os sons eram transmitidos à orelha por meio de um longo tubo. Para ficarem mais discretos, os equipamentos foram modificados e chegaram a aparatos que podiam ser escondidos nos artigos de uso diário da pessoa, tal como faixas de cabeça, barbas e penteados.

Já no século XX, os aparelhos passaram por novas mudanças e eram compostos por microfone de carbono, alto-falante e uma grande bateria para produzir o som amplificado. No entanto, os dispositivos utilizados ainda não possuíam potência suficiente para pessoas com perda auditiva de grau severo a profundo.

Com o tempo, os aparelhos auditivos passaram a incorporar o transistor, oferecendo ao mercado dispositivos menores que podiam ser usados na orelha ou incorporados à haste dos óculos. O novo modelo necessitava apenas de uma bateria para funcionar.

A era programável surgiu nos anos 80, quando os equipamentos passaram a ter microprocessadores, que possibilitavam que eles fossem menores e introduzidos completamente dentro do canal auditivo.

Após mais de um século, finalmente os aparelhos auditivos chegaram à era digital e passaram a trabalhar com um complexo e extremamente rápido processo sonoro, com alto grau de precisão. Os equipamentos atuais contam com chips extremamente modernos que conseguem diferenciar os vários sons de um ambiente sonoro e assim, reduzir o ruído de fundo e automaticamente se adaptar para diferentes situações sonoras. Além disso, proporcionam som natural, maior flexibilidade e maior personalização para pessoas com perda auditiva.

Sobre o YUU

O YUU e outros aparelhos de diferentes fabricantes foram analisados pela Universidade de Rochester, em Nova York. Doze pacientes usaram cada um dos três aparelhos auditivos por um período de três semanas. Os resultados indicaram uma diferença significativa na percepção do usuário em relação ao valor, à performance e à satisfação para cada um dos produtos testados.

O estudo destacou o YUU como o mais avançado tecnologicamente. O aparelho recebeu as maiores notas nos quesitos preferência, valor percebido e alta satisfação. “O YUU se destacou entre seus concorrentes por conta das tecnologias aplicadas em seu desenvolvimento e produção. Até o momento, os ajustes dos equipamentos só podiam ser feitos por especialistas e durante uma consulta. Agora, o usuário que necessitar de mais nitidez para sons de fala, por exemplo, poderá realizar o ajuste no próprio aparelho ou por meio de um controle remoto inteligente, o Smart Control”, afirma a fonoaudióloga e gerente de produto do Grupo Microsom, Maria do Carmo Branco.

As principais vantagens do aparelho estão relacionadas ao fato de ele poder ser completamente personalizado, de acordo com o perfil e as necessidades do usuário, já que seu programa automático possibilita tornar a amplificação mais adequada para diversos ambientes sonoros. Além disso, o usuário poderá interagir com o aparelho e alterar suas regulagens no exato momento em que necessitar.   “Antes, o máximo de interatividade que o paciente tinha com seu aparelho era na hora de controlar o volume. O Yuu permite a regulagem de outras características da amplificação, possibilitando mais conforto e satisfação em ambientes sonoros complexos, como em uma festa ou em um restaurante”, diz Maria do Carmo.

A linha de aparelhos auditivos Yuu se destina a usuários ativos, com atividades rotineiras que exijam muito de suas habilidades auditivas, e a pacientes que desejam um aparelho com o qual possam interagir, interferindo em sua regulagem sempre que desejarem ou pelo menos até que suas necessidades sonoras sejam “memorizadas” pelo Yuu.

 

Sobre o 360™

 O 360™, que se destaca pela resistência à umidade e a impactos, permite ao paciente acessar pistas de consoantes e vogais para aumentar a nitidez de fala e compreensão, mantendo, ao mesmo tempo, a percepção dos sons do ambiente.

O aparelho passou por rigorosos testes de laboratórios e foi constatado que suas funções permanecem as mesmas após se expor a níveis significativos de umidade, pó e detritos, além de variações extremas de temperatura. Estas vantagens devem-se ao fato de o aparelho ter sido elaborado em formato “L” e ter um forte componente de vedação.

Neste contexto, outro diferencial do modelo 360™ consiste em um programa automático excepcional, o autoPro2™, que otimiza a audibilidade para dois ambientes sonoros diferentes: silêncio e ruído. Os dois destinos dentro do programa automático referem-se a objetivos distintos de amplificação sonora, usando recursos independentes que podem ser aplicados de forma diferente em cada ambiente. Para locais silenciosos, o objetivo é proporcionar audibilidade máxima sem considerar fontes de ruído de fundo, que atrapalham o usuário. Em ambientes ruidosos, a tecnologia emprega uma estratégia de recursos adaptativos adicionais para compensar a interferência de ruídos de fundo.

A tecnologia também detecta o movimento de um usuário que vai de um ambiente silencioso para outro ruidoso. A partir daí, ajusta automaticamente o aparelho auditivo para o destino sonoro mais adequado para o momento.