4 tendências de comunicação interna para 2022

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Se avaliarmos a comunicação interna das companhias hoje, veremos um cenário totalmente diferente do que existia pré-pandemia. E não é para menos. A digitalização que já vinha acontecendo passou a ser a ordem do dia em função do trabalho remoto que se estabeleceu rapidamente. E não foram apenas o formato e canais de comunicação que sofreram transformações, mas o teor e a abordagem também.

Porém, enquanto os números da pandemia desaceleram, vemos que as tendências para a comunicação interna continuam sofrendo grandes transformações. Nada será como antes, sabemos, mas o ritmo das mudanças e a necessidade de adaptação rápida às intempéries que virão com possíveis novas ondas e novas restrições deve seguir acelerando.

Por isso, nós da Planin Comunicação, apontamos aqui algumas tendências de comunicação interna para 2022 para que sua empresa se prepare para o que vem pela frente. São elas:

1. Agilidade na comunicação das transformações corporativas – Para acompanhar as mudanças constantes do mercado e das restrições impostas pela pandemia, as companhias estão tendo que revisitar modos de operar e mudar de rumos a todo o momento. Tanto é assim que a pesquisa Global Employee Experience aponta que 39% dos entrevistados da área de RH e comunicação interna afirmam que administrar as mudanças organizacionais tem sido um dos maiores desafios. Isso porque a área de comunicação interna deve ser proativa na divulgação dessas novas abordagens para minimizar a insegurança natural que transformações causam nos colaboradores. Outro estudo, realizado com 134 empresas brasileiras pela consultoria Mercer, afirma que 84% delas investiu no aumento da agilidade na comunicação e na transparência como os principais meios de atenuar crises internas. E essa ampliação deve se estender em 2022.

2 – Ampliar a comunicação das lideranças – Como tratado especificamente em outro artigo do nosso blog, sobre lideranças humanizadas, os novos tempos exigem líderes mais capazes de entender os diferentes contextos profissionais e pessoais de cada liderado e capazes de criar elos de confiança, inspirar, ensinar e apoiar o desenvolvimento de talentos para potencializar as equipes. Para isso, a comunicação aberta e transparente é fundamental. As lideranças precisam estar preparadas para a construção de relacionamentos positivos por meio da comunicação e estar versadas nas possibilidades de apoio e recursos que a empresa ofereça para cada caso e cada dificuldade. Exatamente por isso, as companhias estão apostando em programas de Comunicação para Gestores, além de treinamentos sobre empatia e como melhorar o relacionamento entre as equipes.

3 – Criação de conexão com colaboradores remotos – Sim, isso já está acontecendo. Mas, com recentes pesquisas indicando que o trabalho remoto veio para ficar – e podemos ver isso com a quantidade de companhias reduzindo espaços físicos drasticamente -, os profissionais de comunicação interna têm como desafio criar ações que gerem conexão entre os colaboradores. O que se viu até agora foi que há uma manutenção de comunicação efetiva, mas entre silos. As equipes de áreas diferentes não se comunicam e a companhia acaba sem unidade. Além das iniciativas para criar espaços virtuais de diálogo e colaboração que favoreçam a cocriação nas equipes, vale também a criação comunidades virtuais para os colaboradores de diversas áreas interagirem. São espaços de convivência e trocas digitais como workshops e salas de debate que devem trazer temáticas de interesse de todos como estímulo para a participação.

4. Experiência do público interno – Muito se fala em experiência do cliente externo (ou User Experience UX), mas a hora é de pensar na experiência do cliente interno, do colaborador. Para cuidar dessa experiência, além das ações acima citadas, é preciso ter um olhar mais personalizado para as necessidades de cada equipe e de cada colaborador no ambiente remoto. A comunicação deve trazer proximidade, deve abrir espaço de diálogo e deve ter resultados efetivos. De nada adiantará abrir espaços de diálogo e levar em consideração o que vier do lado do colaborador. O relatório Global Employee Experience, acima citado, afirma que apenas 9% das companhias escutam seus colaboradores e tomam decisões, de fato, com base nesses feedbacks. A comunicação interna sem resultados é rapidamente desconsiderada pelos colaboradores. Os profissionais de comunicação interna devem, não apenas criar esses espaços, mas apoiar o RH na priorização de ações e soluções e, claro, comunicar resultados com agilidade.

Se sua companhia precisa de apoio para criar uma comunicação interna gere mais engajamento, mais pertencimento, confiança e produtividade, conte com a Planin. Temos profissionais especializados em construir ambientes corporativos prontos para os desafios dos novos tempos por meio da comunicação.

Foto de Andrea Piacquadio no Pexels