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Reajustes do aço impulsionam crescimento do mercado de fibras sintéticas em pisos de concreto

Aumento no preço do aço impacta na recuperação da indústria da construção civil, mas abre caminho para alternativas ao mercado

No início da quarentena, em março de 2020, as empresas siderúrgicas que têm ligação com a construção civil e a produção de produtos para grandes marcas tiveram uma redução em suas operações, respeitando os protocolos estabelecidos devido à pandemia da Covid-19. Um mercado importante, que substitui o aço e se mostrou forte, foi a produção e a requisição de fibras sintéticas estruturais. A Viapol, referência nacional no desenvolvimento de soluções completas e eficazes para construção civil, é uma das empresas que teve um grande crescimento na comercialização de fibras, dando uma assistência ainda maior para as obras realizadas por seus clientes.

O preço do aço é algo que vem sendo bastante discutido e criticado pelos especialistas da área, uma vez que o aumento de seu valor tem sido cada vez maior desde o início da pandemia, e a construção civil, sendo a maior consumidora de aço do país, vem sofrendo com a alta desses preços. No último ano, houve um aumento de cerca de 30% na venda dos aços pelas siderúrgicas, e no início de abril, a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), uma das maiores fabricantes de aço do país, resolveu ajustar os preços, resultando em um aumento entre 10% a 15%, dependendo do tipo do produto que será vendido. Por esse motivo, uma das saídas dessas organizações vem sendo a preferência por macrofibras sintéticas em algumas aplicações, tendo em vista que o seu valor no mercado não apresenta aumentos extravagantes como acontece com o aço.

Por ser uma empresa que busca excelentes soluções para as obras, a Viapol apresenta três produtos em seu catálogo, como as macrofibras sintéticas estruturais (TUF-STRAND-SF e MAXTEN), que proporcionam maior ancoragem na matriz do concreto e garantindo reforço tridimensional, auxiliando na redução de fissuras e melhorando a resistência ao impacto e fadiga; e também as microfibras (Fiberstrand), que melhoram a durabilidade do concreto, atuando como reforço secundário no combate a microfissuras por retração plástica. Ou seja, cada uma delas tem excelentes funções para auxiliar em diferentes projetos, substituindo com sucesso as fibras de aço e as telas soldadas.

Diversos benefícios são possibilitados a partir do momento em que as macrofibras passam a se tornar uma opção no mercado, uma vez que são tão eficazes quanto o aço e tem um custo de mercado bem menor, podendo ser utilizadas principalmente em pisos e pavimentos de concreto, estruturas pré-fabricadas, paredes de concreto e concreto projetado. “Construções de obras com cargas operacionais leves, como estacionamentos de automóveis, ou até mesmo em galpões logísticos e em obras pesadas, as macrofibras são usadas apresentando vantagens devido ao seu fácil manuseio e proporcionando durabilidade e controle de fissuração à estrutura. A vantagem econômica também é evidente, por diminuir a demanda de mão-de-obra e garantir maior agilidade na execução das obras. Portanto, no geral, a melhora na qualidade do produto final é uma grande vantagem, para aqueles que utilizarem as macrofibras”, comenta Gustavo Polidoro, gerente de produtos da Viapol.

As fibras podem ser utilizadas em diferentes aplicações na construção civil, variando suas funções, tipos e dosagens. De acordo com Wagner Gasparetto, engenheiro civil e diretor-presidente da LPE Engenharia, empresa da área de projeto de pisos e pavimentos, as macrofibras estruturais apresentam vantagens no transporte, mistura e execução de pisos de concreto. “Todos os tipos de pisos e pavimentos de concreto presentes em qualquer segmento da construção podem ter o auxílio do reforço estrutural das macrofibras, avaliando sempre as taxas de consumo para atender as cargas operacionais e dimensões das placas de concreto”, comenta Wagner. O desempenho das macrofibras estruturais da Viapol tem um crescimento exponencial, o que torna o produto um destaque de mercado para a empresa.

Norma Brasileira

Outro ponto bastante relevante e que vem corroborando com a utilização desse tipo de fibras foi o recente lançamento da norma brasileira: ABNT, especificamente no campo de concreto reforçado com fibras, compreendendo a preparação e o controle de concreto reforçado com fibras metálicas, sintéticas (polietileno, polipropileno e outras) e fibras de vidro álcali resistentes, no que concerne à requisitos, projeto, procedimentos, métodos de ensaios e generalidades. Essa norma, fortalece o setor e traz benefícios e segurança à comunidade, com uma solução técnica parametrizada.

Cada fabricante possui um tipo específico de Macrofibra, com características e propriedades diferentes. Portanto, é primordial a realização de ensaios de desempenho e, dessa forma, ter bem definido a dosagem de produto a aplicar.

A Macrofibra TUF-STRAND SF conta com uma performance diferenciada, devido ao seu alto módulo de elasticidade e seu sistema patenteado de ancoragem por fibrilação. Isso implica em um maior custo-benefício em sua utilização, requisitando menores dosagens para atingir o desempenho requerido em projeto. O produto é pronto para aplicação, possui ótima trabalhabilidade, por incorporar melhor ao concreto e proporcionar uniformidade na dosagem. Como não aflora na superfície, o acabamento e a qualidade do trabalho prestado são excelentes.