10 tipos efetivos de comunicação

Share on FacebookTweet about this on TwitterShare on LinkedIn

 

Equipe Planin Comunicação 

Para  que sua mensagem seja compreendida, a necessidade vai além de ter um discurso claro. Isso porque uma comunicação efetiva é perpassada por emoções e sentimentos. Sem um interlocutor aberto a, de fato, escutar sua mensagem, pouco importará a precisão das suas palavras. A seguir, listamos alguns detalhes a observar que têm o poder de favorecer o estabelecimento de uma conexão com seu público.

  1. Uma intenção de conexão

Almeje uma qualidade de conexão respeitosa e empática, de modo que todos possam se expressar, ser ouvidos e compreendidos. Acredite que estabelecer conexão – seja com o seu interlocutor, seja com o tema – é o primeiro passo para uma troca frutífera. Conexão significa estar aberto e em contato com o que importa para a outra pessoa – e para você mesmo – em cada momento.

  1. Escutar mais do que falar

Como diz o ditado popular: “não esqueça que você tem dois ouvidos e uma boca”. Ele é um lembrete do que é importante. Escutar é a chave para um relacionamento saudável. Frequentemente, estamos apenas ouvindo, que é apenas o uso do sentido da audição, sem atender ao que está sendo falado, ou seja, sem escutar. Muitas vezes, só esperamos nossa chance de falar, querendo apenas trazer nosso ponto de vista para a conversa. Quando nossa atenção está com nossos próprios pensamentos, não estamos escutando. Escutar significa entrar no mundo do outro, ter a intenção de compreendê-lo, mesmo que discordemos do que ele diz.

  1. Entenda a outra pessoa primeiro

Quando outra pessoa sente que você a entende é muito mais provável que ela esteja aberta para entendê-lo. A vontade de compreender envolve generosidade, respeito, autocontrole, compaixão e paciência. Seja “curioso em vez de furioso” sobre como os outros são diferentes de você.

  1. Compreenda necessidades, desejos e valores

Tudo o que as pessoas dizem e fazem expressa uma necessidade, anseio ou valor subjacente. Podemos aprender a identificar e “escutar” essas necessidades, mesmo quando não são expressas explicitamente. Como todos os seres humanos compartilham essas necessidades, elas são nossa chave mágica para desbloquear o entendimento mútuo. Por exemplo, se alguém disser: “Você é tão egoísta, nunca faz nada para ajudar em casa”, está expressando indiretamente um desejo de consideração e apoio, mas isso está saindo como culpa e julgamento. Se pudermos ter empatia em vez de reagir, nos conectaremos e a pessoa se sentirá compreendida.

  1. Comece com empatia

Em caso de que alguém o procure para dividir um problema, tente se colocar realmente no lugar do outro. Abstenha-se de desqualificar o discurso, de julgamentos, de dar conselhos não solicitados, menosprezar sentimentos e fazer uma interpretação unicamente sob o seu ponto de vista. Evite, também, querer sobrepor uma experiência sua semelhante. “Se você acha que isso é ruim, espere até ouvir sobre o que aconteceu comigo!”

Apenas escutar, entender e oferecer apoio será suficiente para ajudar.

  1. Assuma a responsabilidade por seus sentimentos

O que outra pessoa diz ou faz não é a causa de como nos sentimos é o gatilho. Nossos sentimentos são estimulados pelo que está acontecendo. Por exemplo, se alguém não faz o que diz que fará, podemos dizer: “Você me deixa com tanta raiva, você não é confiável!” Essa acusação inflamada poderia ser reformulada como: “Sinto-me frustrado porque é importante para mim cumprir os acordos que fizemos”.

  1. Faça solicitações diretas, específicas e positivas

Faça solicitações que ajudem a atender as suas necessidades. Isso o impede de reclamar à toa e, de fato, pode fazer com que a situação mude. Não pergunte aos outros coisas que sejam muito vagas ou que sejam expressas como um pedido negativo, por exemplo. Ao invés de dizer: “pare de fazer tanto barulho”, seja positivo e específico, dizendo: “estou trabalhando. Você pode usar os fones de ouvido enquanto joga videogame?”.

  1. Use descrições precisas e neutras

Quando estamos chateados, frequentemente interpretamos o que aconteceu usando uma linguagem de julgamento, em vez de descrever com precisão o que nos desencadeou o mal-estar. Isso pode nos colocar em um conflito desnecessário. Por exemplo, em vez de simplesmente dizer: “você não me ligou”, podemos interpretar e acusar: “Você não se importa comigo!” Primeiro, descreva a situação de maneira neutra e precisa, livre de julgamentos ou culpa. Então a comunicação pode continuar com o compartilhamento de sentimentos, necessidades e solicitações. Por exemplo, em vez de dizer: “essa é uma ideia muito ruim”, você pode dizer: “se todos nós formos almoçar ao mesmo tempo, não haverá ninguém para atender aos clientes ao telefone”.

  1. Esteja disposto a ouvir “Não”

Mesmo com essas diretrizes, nossos pedidos expressos cuidadosamente ainda podem provocar um “Não” da outra pessoa. Por que isso nos incomodaria? Será que nosso pedido foi na verdade uma exigência que esperamos que a outra pessoa cumpra? Temos uma escolha em como ouvir esse “Não”. Pode ser que outra coisa seja mais importante para a outra pessoa; que ela tivesse uma necessidade ou valor diferente naquele momento. “Não” não é tão ameaçador quanto imaginamos. Aqui, novamente, vale exercitar a empatia.

  1. Maneiras comunicar além de palavras

Tudo o que está em nosso coração e mente é expresso por meio de nosso corpo, nossas expressões faciais, o tom de nossa voz e as vibrações que emanam de nós. Tudo isso é intuitivamente captado e compreendido por outros. Nossas palavras estão em harmonia com esses elementos mais sutis? Estamos manifestando nossa consciência a cada momento. Para ter conexão, compreensão e harmonia em nossos relacionamentos, precisamos nutrir esses aspectos profundamente dentro de nós.

Quer saber mais sobre como construir uma boa conexão na sua companhia, seus colaboradores e seus clientes por meio da comunicação? Entre em contato com a Planin Comunicação. Nossos especialistas podem apoiá-lo nos mais diversos desafios na área.

Foto: Foto de  祝 鹤槐, by Pexels