Viajantes corporativos desfrutam do “Bleisure” ao unir negócios com opções de lazer durante viagens

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Uma das maiores reclamações de viajantes corporativos é viajar a trabalho pela empresa e não ter a chance de conhecer os locais de destino: os dias atribulados entre aeroportos, transporte e reuniões lotam a agenda e mal sobra tempo para visitar pelo menos um ponto turístico da cidade. Assim, a têndencia do Bleisure (business + leisure, ou, em português, negócios + lazer) começa a ganhar cada vez mais força, permitindo que os funcionários em viagens de negócios possam estender alguns dias para curtir os destinos. Segundo a CWT, empresa de gestão B2B4E (Business to Business for Employees), as companhias têm apoiado a prática por meio de políticas de viagens corporativas atualizadas e bem definidas.

“Nós notamos uma procura muito grande pela atualização de políticas de viagens das empresas para incluir opções que contemplem o Bleisure. É um benefício interessante para os funcionários e, inclusive, torna todo o processo de viajar a trabalho menos exaustivo e maçante”, explica Fernando Michellini, Country Director da CWT no Brasil. “Parte dessa tendência envolve dar mais autonomia ao funcionário na hora de decidir os detalhes de suas viagens corporativas, o que também influencia na produtividade e nos resultados positivos para a empresa”.

Uma das pesquisas do ano apontou que, mundialmente, viajantes corporativos estenderam suas viagens de negócios por cerca de 4,3 dias. Nas Américas, viajantes corporativos que fizeram quatro ou mais viagens em 12 meses estenderam sua estadia nas cidades, em média, 2,7 vezes.

Para o bleisure funcionar com eficiência e ser uma prática aceitável tanto para o funcionário quanto para a empresa, o comum é a empresa arcar com os custos de passagem área (ida e volta) e hospedagem durante o período de trabalho (business). A partir do momento que o funcionário começa a aproveitar a parte referente ao lazer (leisure), estendendo a viagem em um fim de semana, por exemplo, os custos de hospedagem, transporte terrestre e alimentação passam a ser por conta do viajante.

Essa prática proporciona aos viajantes corporativos a oportunidade de conhecer uma nova cultura, explorar novos horizontes e relaxar, o que influencia positivamente o trabalho. “Se a empresa tem uma reunião de negócios em um destino inusitado, por exemplo, por que não permitir que o colaborador tenha um ou dois dias extras para conhecer a cidade e arejar a mente?”, aponta Michellini.