Expectativa é que nova área responda por 40% do faturamento da empresa e irá atender os segmentos de varejo, indústria, cosméticos e fármacos
O setor de transporte sempre fez parte do DNA da FM Logistic, uma das principais especialistas em Supply Chain do mundo. Foi a partir dele que tudo começou na França, na década de 60. Atualmente, essa área representa 35% do faturamento mundial da companhia, que, no último ano fiscal (2013/2014), registrou a marca de um bilhão de euros.
Graças ao consagrado know-how desenvolvido nesse segmento pela empresa e à integração com as demais áreas de negócios, o setor de transporte chega ao Brasil com múltiplas possibilidades diferenciadas de crescimento. Segundo Luís Fernando Martinez, diretor de transportes da FM Logistic, as empresas estocam cada vez menos e, consequentemente, necessitam cada vez mais de transporte. Esse movimento já é uma tendência no mercado nacional, o que engajou ainda mais a implantação do novo negócio pela empresa.
A nova área da FM Logistic inicia sua atividade focada em atender setores como varejo, bens de consumo, indústria, cosméticos e farmácos. Além dos itens disponíveis no portfólio, o objetivo é oferecer serviços variados aos atuais clientes e prospects. Também está nos planos da empresa o desenvolvimento de soluções integradas aos modais de cabotagem (navegação costeira) e aéreo.
Na opinião de Martinez, a cabotagem é a alternativa mais interessante para atender o centro de distribuição da empresa em Resende (RJ), que tem papel de entreposto alfandegado da Zona Franca de Manaus, permitindo que mercadorias fiquem armazenadas sem recolhimento de impostos por até seis meses, e gerando otimização dos custos. “Além disso, atuar em modais ambientalmente mais responsáveis atende a uma importante demanda da FM mundial: garantir sustentabilidade aos negócios, com respeito ao meio ambiente”, explica o diretor.
Para os próximos anos, a FM Logistic pretende alavancar suas receitas com o transporte, em busca de alcançar a representatividade de 40% do seu faturamento total. Em seus três meses de existência, a nova área já contabiliza negociações avançadas com grandes empresas do mercado.
