Suzano Papel e Celulose reporta geração de caixa operacional recorde de R$ 3,5 bilhões em 2017

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Resultado anual foi impulsionado por marca inédita de R$ 1,1 bilhão no 4º trimestre

A Suzano Papel e Celulose divulga os resultados referentes ao quarto trimestre de 2017 e ao acumulado anual com uma combinação de recordes operacionais e financeiros. A geração de caixa operacional, considerada o principal indicador de avaliação de resultados do setor, alcançou o patamar de R$ 3,5 bilhões em 2017, o melhor da indústria brasileira, e de R$ 1,1 bilhão no quarto trimestre. O Ebitda ajustado, utilizado pelo mercado para analisar a capacidade operacional das empresas, totalizou R$ 4,6 bilhões no ano, dos quais R$ 1,4 bilhão foram gerados no quarto trimestre de 2017.

Além dos indicadores contábeis, os dados operacionais também atingiram patamares inéditos. Em um ano marcado pela trajetória crescente dos preços da celulose no mercado internacional, as vendas da Suzano alcançaram 4,8 milhões de toneladas e superaram o recorde do ano passado, sustentadas pela maior marca anual de produção consolidada da história. Já o custo caixa de celulose terminou o ano em R$ 599 por tonelada, 3,8% abaixo do ano anterior e no menor nível nominal desde 2014.

“Os números alcançados em 2017 são resultado do trabalho estruturado que temos desenvolvido ao longo dos últimos anos, com envolvimento de todas as áreas da empresa. Comemoramos a maior geração de caixa operacional de nossa história e um ROIC (Retorno sobre o Capital Investido) consolidado de 14,5%, ao mesmo tempo que avançamos de forma concreta em nosso plano de crescimento”, afirma Walter Schalka, Presidente da Suzano Papel e Celulose.

Evolução na estratégia

A combinação de recordes ao longo de 2017 foi sustentada pelos três pilares estratégicos da Suzano: Competitividade Estrutural, Negócios Adjacentes e Redesenho da Indústria.

Na Competitividade Estrutural, destaque para o custo caixa sem paradas de R$ 599 por tonelada e para a redução de 3,3% do Custo por Produtos Vendidos (CPV) por tonelada, a despeito da alta de 2,95% da inflação acumulada em 2017. Além disso, a Suzano continua alcançando resultados importantes com o Programa Suzano Mais e sua estratégia de alocação de volumes nos mercados interno e externo.

Nos Negócios Adjacentes, o principal destaque de 2017 foi o ingresso no mercado de papéis sanitários (Tissue) com o início de operação das fábricas nas Unidades Mucuri (BA) e Imperatriz (MA). A atuação nesse segmento será intensificada em 2018 com a aquisição da Facepa, maior fabricante de papéis sanitários da região Norte e uma das principais do Nordeste.

Ainda nas novas frentes de negócio, as vendas de celulose Fluff feita a partir do eucalipto – a Eucafluff – mantiveram trajetória crescente ao longo de todo o ano. Além disso, o projeto Lignina continua em curso e deverá estar concluído em 2018, representando a entrada da Suzano em um novo mercado.

No pilar do Redesenho da Indústria, a Suzano continua atenta a eventuais oportunidades de negócios que possam surgir, assim como ocorreu com a aquisição da Facepa. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, terminou o ano em 2,1 vezes, abaixo do índice de 2,6 vezes registrado no final de 2016. O prazo médio da dívida da Suzano foi ampliado para 84 meses em dezembro de 2017, contra o período de 42 meses de um ano antes, devido à emissão de novos títulos com prazo de 30 anos e da recompra de títulos com vencimentos mais curtos.

O acúmulo de recordes e conquistas importantes, em um ano no qual a Suzano também acumulou lucro líquido de R$ 1,8 bilhão e concluiu sua migração para o Novo Mercado, contribuiu para a conquista do grau de investimento pela Fitch Ratings, outra marca relevante de 2017.

Investimentos

A Suzano Papel e Celulose investiu R$ 1,8 bilhão em projetos de expansão e manutenção industrial e florestal em 2017. Nesse montante estão aportes nas fábricas de Tissue na região Nordeste, a construção de uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) e de um novo Cristalizador e a instalação de uma nova linha de Cut Size na Unidade Mucuri, além da ampliação da produção da linha de celulose na Unidade Imperatriz. Todos os projetos concluídos dentro do prazo e do orçamento previstos inicialmente.

Para 2018, os investimentos devem somar R$ 2,4 bilhões, dos quais R$ 1,2 bilhão serão destinados a projetos de expansão, R$ 0,3 bilhão à compra da Facepa, cerca de R$ 0,6 bilhão a projetos de competitividade estrutural e negócios adjacentes e R$ 0,3 bilhão à compra de terras e florestas pertencentes à Duratex S.A., conforme acordo anunciado no início desta semana.

Sobre a Suzano Papel e Celulose

A Suzano Papel e Celulose é a segunda maior produtora de celulose de eucalipto do mundo e a maior fabricante de papéis de imprimir e escrever da América Latina. Como subsidiária da Suzano Holding e parte do Grupo Suzano, reúne mais de 90 anos de tradição com o que há de mais moderno de tecnologia para a indústria de papel e celulose. Possui cinco unidades industriais no Brasil, escritórios internacionais em seis países e estrutura de distribuição global preparada para abastecer mais de 60 países. Produz, além de Celulose, Papéis de imprimir e escrever revestido e não revestido e de Embalagens, Tissue (papéis para fins sanitários) e celulose Fluff (usada na produção de fraldas e absorventes higiênicos), e está investindo na produção de Lignina e derivados, criando uma plataforma de química verde para a substituição de matéria-prima de origem fóssil, entre outras aplicações. Trabalha no desenvolvimento genético de culturas florestais e atua no setor de biotecnologia por meio de sua subsidiária FuturaGene. A empresa possui capital aberto e integra o Novo Mercado, o que reforça seu compromisso com o avanço contínuo das práticas de governança corporativa.  Para mais informações, acesse www.suzano.com.br.