Pesquisa inédita revela os rumos da Auditoria Interna no Brasil

Share on FacebookTweet about this on TwitterShare on LinkedIn

Resultados ressaltam a preocupação com a evolução e aprimoramento de conhecimentos e técnicas utilizadas no ambiente de TI e de Segurança da Informação. A conformidade com os padrões internacionais do IIA – The Institute of Internal Auditors e a convergência para o IFRS também mereceram destaque

Em uma iniciativa pioneira a Protiviti e o Instituto dos Auditores Internos do Brasil – AUDIBRA elaboraram a 1a Pesquisa Sobre as Tendências da Auditoria Interna no País. Mais de 200 profissionais responderam a um detalhado questionário com mais de 100 quesitos capazes de traçar um raio X qualitativo sobre o real estágio da profissão no Brasil. A metodologia do estudo segue os padrões das últimas três edições da Pesquisa produzida entre a Protiviti EUA e o IIA – The Institute of Internal Auditors, principal entidade do setor no mundo.

A versão brasileira da pesquisa, realizada entre os meses de novembro de 2009 e março de 2010, buscou identificar temas como: a evolução do conhecimento técnico profissional; os avanços nos processos de auditoria interna; o alinhamento em relação às alterações nos  padrões internacionais implementadas em 2009, e a avaliação de quais são as principais habilidades pessoais que necessitam de aprimoramento.

Os resultados revelam, por exemplo, que 65% dos entrevistados com cargos de diretores, consideram a questão do ISO 27000 (Segurança da Informação) como um dos pontos que mais necessita ser melhorado entre os auditores internos no país. “Com a expansão dos canais de comunicação, as informações se espalham com enorme velocidade e as empresas tornam-se cada vez mais expostas. Conseguir atuar em ambientes seguros, ainda é um grande desafio para os profissionais”, comenta Waldemir Bulla, sócio-diretor da Protiviti Brasil.

Sobre a adequação às mudanças implementadas pelo IIA Global nas normas em 2009, os entrevistados destacaram a necessidade de aperfeiçoamento em temas relacionados à Governança Corporativa e como a organização gerencia os riscos de fraude. “O Auditor Interno tem um papel fundamental na avaliação dos processos de gestão de risco e governo corporativo, incluindo a avaliação do risco de ocorrência de fraudes nas empresas”, destaca Oswaldo Basile, Presidente do IIA Brasil.

Ainda em linha com a questão da segurança cerca de 50% dos entrevistados enxergam que é preciso aprimorar as ferramentas de prevenção a fraudes, utilizando-se de programas tecnológicos mais eficientes. Já com relação aos aspectos que envolvem habilidades pessoais, a pesquisa revela uma curiosidade: mais da metade dos auditores entedem que planejamento estratégico e o fato de se apresentar melhor em público são aspectos relevantes para ascensão profissional.