Grupo BIOFAST alerta sobre a importância de detectar e tratar a hepatite B

Share on FacebookTweet about this on TwitterShare on LinkedIn

Rede de laboratórios oferece exames para o diagnóstico da doença

O Grupo BIOFAST, uma das principais redes de laboratórios de análises clínicas do País, oferece exames para o diagnóstico da hepatite B. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é classificado como um país com elevada prevalência para as hepatites B e Delta (D). A hepatite B é uma doença transmitida pelo vírus VHB (Hepadnavirus com genoma de DNA bicatenar – dupla hélice – circular), que tem uma propensão por infectar as células do fígado.

“O vírus da hepatite B pode sobreviver no ambiente externo por vários dias, o período de incubação dura, em média, de um a quatro meses”, afirma Dr. Francisco Tavares, médico e responsável técnico do Grupo BIOFAST. Segundo Tavares, uma pessoa infectada pelo vírus pode desenvolver as seguintes formas da doença: hepatite aguda, hepatite crônica (ou ambas) e hepatite fulminante, uma forma rara da doença que pode levar a óbito.

A transmissão da hepatite B pode ocorrer por via perinatal, isto é, da mãe para o feto na gravidez, durante e após o parto; por meio de pequenos ferimentos na pele e mucosas; pelo uso de drogas injetáveis e por transfusões de sangue (risco que praticamente desapareceu após análise rotineira do sangue coletado). As relações sexuais constituem outra via importante de transmissão da hepatite B, considerada uma doença sexualmente transmissível (DST), porque o vírus atinge concentrações altas nas secreções sexuais.

A infecção por hepatite B pode ser transmitida pelo contato com o sangue, sêmen, fluidos vaginais e outros fluidos corporais de alguém que já tem o vírus. “A hepatite B provoca diversos danos no organismo, um deles ocorre devido à maneira de como o corpo responde à infecção, o sistema imunológico detecta a infecção, envia células especiais para combatê-las, e essas células de combate à doença podem causar inflamação no fígado”, ressalta o especialista.

Os principais sintomas da infecção aguda pelo vírus VHB são semelhantes aos da hepatite A: náuseas, vômitos, mal-estar, febre, perda de apetite, dores abdominais, urina escura, fezes claras, icterícia (cor amarelada na pele e conjuntivas). “É muito importante que a pessoa, ao identificar os sintomas, procure um médico prontamente, realize exames para o diagnóstico o mais breve possível e inicie o tratamento adequado”, recomenda o médico.

            O diagnóstico é feito com base nos exames físico e de sangue para determinar o valor das transaminases (enzimas distribuídas nas células do fígado), e a presença de antígenos (partículas ou moléculas do sistema imunológico) do vírus na detecção do DNA viral. Em alguns casos, pode ser necessário realizar a biópsia de fígado. Para detectar se o paciente está infectado com o vírus da hepatite B, é fundamental fazer o exame laboratorial.

O Grupo BIOFAST realiza todos os tipos de exames disponíveis no mercado para detecção e monitoramento da infecção. São eles:

  • Anticorpo para o HBsAg (antiHBs) – um resultado positivo significa que a pessoa teve ou se vacinou contra a hepatite B;
  • Anticorpos para antígeno core da hepatite B (Anti-HBc) – um resultado positivo significa que teve infecção recente ou no passado;
  • Antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) – um resultado positivo significa que há infecção ativa;
  • Antígeno de superfície da hepatite E (HBeAg) – um resultado positivo significa que há infecção por hepatite B e que essa pessoa está mais propensa a passar a infecção para outras pessoas por contato sexual ou compartilhamento de agulhas.
    • Os seguintes exames, também realizados pelo Grupo BIOFAST, são feitos para identificar e monitorar danos no fígado causados pela hepatite B:

      • Albumina;
      • Exames de função hepática;
      • Tempo de protrombina.
        •             A maneira mais segura e eficaz de prevenir a infecção pelo VHB é tomar as três doses da vacina contra a hepatite B, assim distribuídas: a segunda 30 dias depois da primeira e a terceira, seis meses depois da primeira. Devem receber essa vacina: recém-nascidos, crianças que não foram vacinadas ao nascer, pessoas com vida sexual ativa e aquelas que convivem com pacientes com a enfermidade ou necessitam de transfusões de sangue com frequência, as submetidas à hemodiálise.

          Também devem ser vacinados doadores de órgãos sólidos e de medula óssea, policiais, manicures, podólogos, portadores de HIV e de imunodeficiências, vítimas de abuso sexual, a população indígena, entre outros grupos. Informe-se sobre a distribuição gratuita da vacina contra a hepatite B pelo sistema público de saúde.