Estudo aponta que aparelhos auditivos melhoram qualidade de vida

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Em pesquisa, oito em cada dez usuários estão satisfeitos com as mudanças ocorridas por conta dos aparelhos auditivos

Estudo realizado por Sergei Kochkin, PhD e diretor executivo do Better Hearing Institute, com mais de 3.000 pessoas, aponta que 75% dos pacientes entrevistados relataram melhora de qualidade de vida com uso de aparelho auditivo. Além disso, os entrevistados diagnosticaram melhorias em outros aspectos: falar ao telefone, ouvir a TV com o volume ajustado para as outras pessoas da sala, compreensão da aula em um local amplo, reuniões de trabalho, escutar música e conversar em um ambiente movimentado.

Entre as mudanças, os participantes também destacaram melhorias na saúde física e emocional, habilidades mentais, relacionamento em casa e no trabalho, vida social, autoestima, habilidades para participar de atividades em grupo, independência, senso de humor, relacionamento amoroso e habilidade geral para se comunicar com eficiência na maioria das situações.

Segundo Maria do Carmo Branco, fonoaudióloga do Grupo Microsom, o uso dos aparelhos auditivos é fundamental para a comunicação do paciente, pois o equipamento, principalmente quando utilizado nos dois ouvidos, oferece qualidade sonora como a de um indivíduo com audição normal, que consegue definir se um som vem da direita ou da esquerda e também tem noção da distância da fonte sonora. “É muito importante utilizar a prótese auditiva nos dois ouvidos para obter uma amplificação bilateral equilibrada. Desta forma, o cérebro trabalha naturalmente ao se concentrar para identificar determinado som, mantendo os ouvidos ativos”, explica.

Por conta da rejeição do próprio usuário em utilizar aparelhos auditivos, fabricantes do setor buscam desenvolver equipamentos que oferecem mais conforto e comodidade. As linhas Passport e Latitude do Grupo Microsom, por exemplo, oferecem diversas vantagens, como escutar músicas de um tocador de MP3 ou até mesmo falar ao celular sem precisar estar com o telefone móvel próximo da orelha. Esta interação entre os aparelhos é permitida porque o som que sai do equipamento portátil é enviado via bluetooth para o acessório U Direct, utilizado no pescoço do usuário como um colar e convertido para uma tecnologia que transmite as informações para o dispositivo  auditivo.

Segundo o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 347 mil brasileiros afirmaram não conseguir ouvir de modo algum, quase 1,8 milhão disseram ter grande dificuldade e 7,5 milhões relataram alguma limitação. “A pessoa precisa se atentar aos sintomas da perda auditiva, como zumbido e vertigem. Caso algum sinal apareça, é necessário procurar um especialista o mais breve possível”, afirma a especialista.