Especialista comenta sobre os efeitos e tratamento do zumbido no ouvido

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Segundo Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 28 milhões de brasileiros já apresentaram o problema

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 15% a 25% da população mundial sofre com algum tipo de zumbido, só no Brasil são 28 milhões de pessoas que já tiveram o sintoma. Segundo Maria do Carmo Branco, fonoaudióloga do Grupo Microsom – uma das mais conceituadas empresas de soluções auditivas do Brasil – o incômodo desse som é motivo de reclamações constantes nos consultórios de fonoaudiologia.

O zumbido pode provocar insônia, depressão, além de impactar diretamente na qualidade de vida, já que pode afetar a capacidade de executar atividades do dia a dia como trabalhar ou estudar. “É importante destacar que o zumbido não é uma doença, mas um sintoma que deve ser acompanhado por um especialista para realização do tratamento mais adequado para o paciente”, alerta Maria do Carmo.

Esse barulho pode ser semelhante a diversos sons conhecidos, como o de um apito, campainha, pulsação do coração, chuveiro, insetos etc. Além disso, o chiado pode ser contínuo ou com intervalos regulares.

Segundo a fonoaudióloga, o grau de desconforto e intolerância quase sempre está associado à intensidade do ruído, podendo provocar transtornos de humor e ansiedade que influenciam no agravamento do sintoma. “O motivo do zumbido pode estar associado à perda auditiva, infecção no ouvido, obstrução do conduto auditivo, ingestão de determinados medicamentos, exposição prolongada ao barulho, tumor e outros fatores”, esclarece a fonoaudióloga.

No momento do exame, em alguns casos, o médico otorrinolaringologista solicita análises complementares para um diagnóstico mais preciso. “O indivíduo que apresenta o problema de zumbido deve ter paciência ao realizar a avaliação, pois a variedade de causas pode exigir diversas análises, sendo que o motivo do zumbido pode ser detectado ou não logo no início do diagnóstico”, aconselha a especialista.