Doenças crônicas afetam 31% da população brasileira

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 País pode perder US$ 49 bilhões até 2015 devido a óbitos prematuros, especialmente os provocados por tais enfermidades

As doenças crônicas são um grave problema para a saúde pública do País. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, 59,5 milhões de pessoas (31,3% da população no Brasil) têm alguma doença crônica. Os principais problemas encontrados pelo IBGE foram: hipertensão (14%), problema de coluna ou costas (13,5%), artrite ou reumatismo (5,7%), bronquite ou asma (5%), depressão (4,1%), doença de coração (4,0%) e diabetes (3,6%) – em que o índice sobe para 8,1% entre as pessoas 35 anos ou mais.

Em busca de qualidade de vida, redução de custos e envelhecimento ativo, a AxisMed, pioneira e líder em Gerenciamento de Doentes Crônicos (GDC) no Brasil, disponibiliza há nove anos programas de prevenção e promoção da saúde à população brasileira. O gerenciamento consiste em contato telefônico com pacientes, avaliação de perfil e, a partir daí, instruções sobre como conviver com a doença, proporcionando melhora no quadro clínico e bem-estar. “Os programas estimulam mudanças de hábitos, incentivando a prática de atividades físicas e a adoção de uma alimentação saudável. O principal propósito é desenvolver o autocontrole dos pacientes, isto é, fazer com que o próprio indivíduo mantenha-se saudável e estável e estimulado a aderir ao tratamento, alcançando, desta maneira, estabilidade clínica”, explica o diretor comercial da empresa, Fábio Boihagian.

Os resultados da AxisMed são concretos e em apenas 12 meses participando dos programas, os doentes crônicos apresentam resultados extremamente positivos: uma média de 39% dos pacientes com quadro de hipertensão conseguem diminuir a pressão arterial, 13,6% dos diabéticos atenuam as taxas de açúcar no sangue e 9,6% dos pacientes com doenças cardiovasculares conseguem abrandar as taxas de colesterol.

 

Impacto financeiro

Os programas desenvolvidos pela AxisMed são capazes de gerar cerca de 20% de redução dos custos em saúde dentro das empresas, gerando ainda impactos significativos no percentual de absenteísmo e afastamentos entre os funcionários. Em um intervalo de um ano, depois de iniciado os programas de GDC, as companhias apontam que o número de consultas foi reduzido em 22%, os procedimentos ambulatoriais tiveram queda de 36%, as entradas no Pronto Socorro caíram 26% e as internações diminuíram em 62%.

Segundo a AxisMed, ao menos 80% dos casos de doenças cardíacas, derrames, diabetes tipo 2 e 40% dos casos de câncer poderiam ter sido evitados por meio de prevenção, suporte e educação. “O tratamento e os óbitos causados por enfermidades crônicas originam forte impacto econômico no Brasil. De acordo com a OMS, em 2005, o PIB brasileiro foi cerca de US$ 3 bilhões menor devido a mortes prematuras na população economicamente ativa”, afirma Boihagian. Além disso, estima-se que esse prejuízo irá aumentar: o Brasil pode perder US$ 49 bilhões (acumulados) até 2015 devido aos óbitos.