Deficiência auditiva X Preconceito

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Deficiência auditiva X Preconceito: A deficiência auditiva, muitas vezes, é imperceptível às pessoas ao redor daquele que sofre com o problema. Confundida com distração, a perda auditiva pode prejudicar a qualidade de vida de muitas pessoas, já que tem impacto direto na comunicação do indivíduo.

Para muitos portadores desta deficiência, a solução é o uso de soluções auditivas. Ao iniciar a adaptação com um aparelho, é comum o usuário se deparar com uma questão delicada: o preconceito, já que usar o equipamento faz com que a pessoa assuma a deficiência que antes estava “camuflada”, tornado-a visível para os outros.

 Design diferenciado: Atualmente, o design elaborado e moderno dos aparelhos auditivos tem contribuído para que eles se tornem cada vez menores. Os fabricantes têm dedicado boa parte de seus esforços para tornar as soluções  mais ergonômicas, funcionais e discretas. Além de atrair mais usuários e amenizar o desconforto inicial do uso deste tipo de prótese, os aparelhos auditivos atuais agradam também o público mais jovem.

O Fuse é um exemplo destes novos modelos disponíveis no mercado brasileiro. Este modelo possui um tamanho reduzido em comparação aos já existentes no mercado, tornando-se praticamente invisível. Também proporciona uma sensação agradável, pois possui aberturas na sua lateral para maior passagem de ar.

 Informações sobre o assunto: Os produtores também têm contribuído muito na divulgação de informações sobre problemas auditivos, de forma que deficientes auditivos e outras pessoas tenham mais conhecimento do assunto e possam conviver com sua perda auditiva ou com indivíduos com a deficiência, de forma agradável e natural.

Para minimizar atos preconceituosos, a indústria, comerciantes e especialistas também adotaram diferentes termos linguísticos para melhor aceitação do público em geral. Como exemplo, citamos a palavra solução auditiva, que pode ser substituída por aparelhos auditivos, entre outros.

 Dados estatísticos: Segundo o Censo 2000 do IBGE, aproximadamente 24,6 milhões de pessoas, ou 14,5% da população total do Brasil, apresentaram algum tipo de incapacidade ou deficiência. Deste total, mais de 5 milhões apresentaram deficiência auditiva, sendo cerca de 3 milhões de homens e quase 2,8 milhões de mulheres. Entre todos os brasileiros com algum grau de deficiência auditiva, um pouco menos de 170 mil se declararam surdos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 42 milhões de pessoas acima de 3 anos de idade são portadoras de algum tipo de deficiência auditiva, de grau moderado a profundo. Ainda segundo números da OMS (1994) e do Censo 2000, a deficiência auditiva no Brasil ocupa o terceiro lugar entre todas as deficiências do País, representando 16,7% do total da população que tem algum tipo de deficiência.

A presbiacusia, perda auditiva devido à idade, é a principal causa de deficiência auditiva nos idosos, uma incidência de cerca de 30% na população com mais de 65 anos de idade.