AxisMed oferece dicas a professores para lidar com crianças diabéticas

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Segundo a Federação Internacional de Diabetes, entidade ligada à Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de diabéticos no mundo passa de 250 milhões. No Brasil, dados da Associação Nacional de Assistência ao Diabético (ANAD) mostram que cerca de 10 milhões de pessoas têm a doença, mas apenas metade tem consciência de sua situação. Deste total, 7,6 milhões são acometidos pelo tipo 2 da doença, o mais comum e único que pode ser evitado.

O diabetes tipo 2 consiste no aumento anormal de glicose (açúcar) no sangue. Os principais sintomas são sede, fome excessiva, vontade frequente de urinar, perda de peso, cansaço, infecções regulares, visão embaçada, dificuldade de cicatrização de feridas e formigamento nos pés. Já o diabetes tipo 1, com menor incidência, consiste na destruição das células produtoras de insulina, pois o organismo as identifica como corpos estranhos. A doença surge quando o indivíduo deixa de produzir insulina e geralmente aparece na infância.

A incidência da doença tem crescido entre crianças e adolescentes. No Brasil, ainda não há estatísticas oficiais, mas, nos Estados Unidos, os dados indicam que 33% dos novos casos de diabetes, na faixa de 10 a 19 anos, são do tipo 2.

De acordo com a ANAD, o tipo 2 responde por 30 em cada 100 casos de diabetes em adolescentes norte-americanos, com maior incidência entre 10 e 15 anos. Nessa fase, é mais comum o diabetes do tipo 1, de origem genética. Porém, o tipo 2, correspondente por 90% dos diagnósticos da doença, está se propagando em índices elevados, pois depende de diversos fatores, como hereditariedade, obesidade, sedentarismo e fadiga, problemas também frequentes entre a juventude brasileira.

A escola é fundamental para a integração, desenvolvimento e maturidade da criança diabética. Por isso, os pais devem informar os professores sobre o caso de seu filho, detalhes do tratamento, monitoramento da glicemia e insulina, alimentação e atividades físicas, além de informar os procedimentos necessários em casos de emergência.

Para isso, o Dr. Massimo Colombini Netto, especialista em medicina da família da AxisMed, pioneira e líder em Gerenciamento de Doentes Crônicos (GDC) no Brasil, oferece algumas dicas aos professores para conviver tranquilamente com o pequeno com diabetes.

 

  • Saber o que é diabetes;
  • Liberar a criança para ir ao banheiro, sempre que estiver com vontade de urinar;
  • Incentivar o automonitoramento;
  • Prestar auxílio na aplicação da insulina, se necessário;
  • Observar e acompanhar o plano alimentar e o horário correto para a realização do lanche ou refeição;
  • Incentivar o aluno a comer alimentos com fibras e com baixo teor de açúcar e gordura;
  • Permitir que a criança alimente-se dentro da sala de aula, caso o nível de glicose no sangue esteja baixo ou se o pequeno apresentar sintoma de hipoglicemia;
  • Saber proceder quando o açúcar no sangue está alto ou baixo e também em casos de emergência

 

Fora desses cenários específicos, a criança com diabetes deve ser tratada igual aos demais alunos. “Eles devem participar de todas as atividades, principalmente exercícios físicos, propostas pela instituição de ensino. A interação escola e família é muito importante, por exemplo, caso haja alguma mudança na grade escolar, os pais devem ser informados sobre as alterações para buscarem a adaptação”, finaliza o médico.