A superação dos atletas com deficiência auditiva

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De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que cerca de 42 milhões de pessoas com mais de três anos de idade são portadores de algum tipo de deficiência auditiva. Entretanto, é possível encontrar pessoas que possuem incríveis histórias de superação e que conseguem levar uma vida normal.

A deficiência auditiva não é um empecilho para a prática de esportes, por exemplo, e uma prova disso é o lutador norte-americano de artes marciais mistas (MMA, na sigla em inglês), Matt Hammill. Ele iniciou sua trajetória na luta greco-romana e foi três vezes campeão da Divisão III universitária nos Estados Unidos – sendo o primeiro surdo a alcançar tal feito –, conseguiu medalha de prata na Surdolímpiada de 2001e ingressou no MMA em 2005.

A vida de Matt Hammill e sua história de superação cativaram tantas pessoas que o lutador do UFC (Ultimate Fighting Championship) acabou se tornando tema de um filme, premiado em diversos festivais pelo mundo. Ainda não há previsão para o lançamento do longa-metragem intitulado “Hammill” no Brasil.

Além do atleta, há muitos outros casos pelo mundo de pessoas que conseguem se destacar e alcançar o sucesso apesar das adversidades. O nadador Marcus Titus conquistou medalha de bronze em sua primeira participação em um evento de nível mundial, o Pan-Americano de Guadalajara (México). O norte-americano nasceu surdo e precisa de um sinal visual do árbitro para largar, enquanto os outros atletas ouvem um tiro.

“Os prejuízos causados pela deficiência auditiva dependem muito da idade em que a mesma foi instalada, sua intensidade e causa. Quando a criança nasce com a deficiência auditiva ou a mesma acontece nos primeiros anos de vida, o impacto costuma ser maior já que repercute no desenvolvimento da fala e linguagem. Apesar das dificuldades, é possível que os deficientes auditivos levem uma vida normal. Para aumentar as chances de um bom desenvolvimento é importante a realização do diagnóstico precoce e do trabalho terapêutico para desenvolvimento da fala e da linguagem, bem como de possibilidades alternativa de comunicação”, explica Maria do Carmo Branco, fonoaudióloga do Grupo Microsom – uma das mais conceituadas empresas de soluções auditivas do Brasil e a única que oferece tecnologia para tratar a gagueira.